Primeiro, as apresentações. Meu nome é Fernanda (oi Fernanda) e sou louca por esmalte, não tanto quanto a beeanka, mas sou. Assim como a dona deste blog também não sou muito “mulherzinha”, mas tiro cutícula e limpo os cantinhos com acetona, e levo umas 3 horas pra fazer pé e mão sozinha, mas me viro. Enfim, é isso, espero não causar revolta com meu post sobre o Renda, rs. Lá vai:
Li em algum lugar que o Renda da Risqué lidera o ranking dos esmaltes mais vendidos entre as brasileiras há mais de 10 anos. Como assim aquele esmalte básico é o preferido das brasileiras? Onde está a GRAÇA? Com tanto verde, vermelho, pink por aí o tom de branco é que faz sucesso, tsc tsc.
Vamos filosofar um pouco aqui (filosofia de comadre no salão). Pra mim, quem usa Renda busca a segurança, a mesmice, não ousa, não descobre novas possibilidades (haha) e, consequentemente, também não se arrepende. Pode parecer profundo demais, mas isso reflete na personalidade e no tipo de vida, e quem quer ter uma vida segura e quadradinha? Eu não, e desde sempre.
Lembro que quando pequena ia ao salão com a minha mãe e pedia pra tia pintar minhas unhas de cor-de-rosa com bolinhas vermelhas. Mais tarde ganhei três esmaltes do É o Tchan (dourado, prata e verde, todos com gliter). Depois, comecei a comprar uma coleção da Risqué que vinha com pequenos adesivos e tinha as cores metálicas mais legais. Resumindo, nada básica.
Hoje em dia só não sou tão ousada quanto a beeanka, que pinta os indicadores de cores diferentes das unhas restantes (pronto, contei), mas também não me rendo ao Renda. A vida já anda tão sem graça e sem cor que ao menos minhas unhas colorem as ruas por aí.
Além de tudo, esse esmalte é muito ruim, só dá para usar umas duas vezes, depois ele fica grosso e é impossível aplicar nas unhas. Eu sei disso porque minha irmã é adepta ao Renda (argh), e metade dos frasquinhos de esmalte que tem em casa são dele.
A nova coleção do Renda (nem é mais nova) é tão morta quanto o original, só tem umas frescurinhas a mais. Concluindo, Renda só se for pra usar como base para as misturinhas e olhe lá, diga NÃO ao Renda (hahahahaha).
Chega, né? Tudo isso foi só um pouco de filosofia barata de alguém que condena mãos “mortas”.
Tchau, meninas.