AVISO: se você tem menos de 100 esmaltes, esse post não é para você.
Brinks, gente. Mas vamos entrar aqui no consenso que pra gente considerar que alguém tem muitos esmaltes, tem que ser pelo menos uns cem, vai haha
Nesses mais de dez anos de blog (pois é) e gostando de esmaltes há muito tempo a ponto de ter uma coleção considerável, é super comum ser questionada sobre a durabilidade dos esmaltes. Não nas unhas, mas sim, nas prateleiras. “Eles não estragam? Não resseca? Não fica duro?”
Que a gente é super fã de esmaltes russos e ficou louca com a aesthetic mais elaborada das fotos de unhas que as russas trouxeram pro mundinho das blogueiras de unhas, não há dúvidas. Mas além disso, há outro “jeito diferente” de fazer as coisas por lá.
Eu já havia ouvido falar sobre a técnica russa de fazer as unhas que, ao contrário do que a gente prega, não incentiva o uso de mil creminhos e nem a manutenção da cutícula sem retirar, bem o contrário. A técnica russa literalmente corta a cutícula com uma tesourinha.
Achei esse vídeo aqui de uma russa mostrando como ela faz as unhas em casa e, tirando a habilidade com a cutelaria, é bem simples e não exige nada de muito especial. Dá só uma olhada:
Pouco tempo antes da pandemia ser declarada a nossa Musa Carioca, também conhecida como Andrea Givigi veio visitar Florianópolis e me mostrou suas unhas feitas utilizando a técnica e pintadas com esmalte em gel. Segundo ela, além dos esmaltes durarem (pois o acabamento gel não descasca), o acabamento fica bonito por muito mais tempo, sem aquelas pelinhas levantando nas laterais e dá muito menos manutenção. Ideal pra quem não tem a paciência de hidratar as mãos com tanta frequência e nem muito tempo pra isso, pois a Andrea mesmo me disse que vai a cada 2 ou 3 semanas fazer as unhas, tem uma economia de tempo considerável e já não sofre com as unhas machucadas pelo alicate ou com aquela pele mais durinha da lateral.
Diversas vezes já nos pediram uma lista de esmaltes must have, aqueles que quem ama esmaltes PRECISA ter.
Eu adoro fazer listas, mas sou meio contra dizer pra outras pessoas que elas precisam comprar algo, então considerem meu post uma mera sugestão do que eu acho que seria legal e que, inclusive, tenho na minha coleção. Parece um bom exercício pensar nas possibilidades que existem e eleger 10 tipos de esmaltes que deixariam uma coleção, no mínimo, muito variada (já que ter uma coleção “completa” deve ser impossível, visto que até hoje ainda acho que posso continuar comprando esmaltes, ahuhau).
É claro que eu vou puxar o saco de algumas cores que eu gosto e negligenciar outras (oi, rosa!), mas a lista foi pensada na variedade e em algo diferente, não aquelas cores de todo dia que são lançadas todos os anos por todas as marcas em todas as coleções ad nauseaum. Então vamos lá.
Apesar de eu achar absurda a ideia de que esmalte precisa durar uma semana, eu entendo o desejo de querer que uma cor aguente tempo suficiente nas unhas. Claro que a durabilidade de um esmalte é influenciada por uma série de fatores, a culpa não é apenas da fórmula dele; a superfície da unha, a higiene, os trabalhos manuais e até o formato da sua unha podem influenciar nesse aspecto.
A ideia do post é só listar algumas dicas básicas que podem vir a ajudar quem ainda não as segue. Aproveitei para ilustrar ele com fotos de alguns esmaltes que já postei e duraram pelo menos 5 dias nas minhas unhas, pois acho que é tempo suficiente para enjoar.
1. Lave bem as mãos
Pois é, parece óbvio, mas quantas de vocês realmente lavam as mãos após remover o esmalte anterior? Isso é válido especialmente para quem não usa acetona, ainda mais se for daqueles removedores que contêm óleos e etc.
Esses removedores com óleos acabam “engordurando” as unhas e se a superfície da unha não estiver bem limpa é possível que prejudique a fixação do esmalte. O mesmo vale para cremes hidratantes, se ficar resíduo ele pode até mesmo atrapalhar a esmaltação.
Eu li alguma vez que certas doenças podem deixar nossas unhas mais oleosas (!) e isso também prejudica a durabilidade do esmalte, já que mesmo que você limpe bem, ela continua produzindo a ~gordura. Infelizmente não lembro qual era a doença ou onde li para averiguar a veracidade :HAHA:
Quanta ~liberdade~, não? (free significa “livre” em inglês, hauuha).
A Mohda lançou a linha FREE, que eu achei meio bizarro se chamar só assim, pois muita gente começou a perguntar se o esmalte X era “free” e etc. E perguntando desse jeito eu entendia de duas maneiras: se o esmalte era livre (??) ou se era grátis (já que free também serve pra dizer que algo é de graça). Então assim, vou ser chata denovo, dizer que algo é “free” – dentro do contexto do esmalte – não tem muito a ver. Falar TOXIfree, 3free, etc, faz mais sentido na minha cabecinha orelhuda.
alguns exemplos de esmaltes que têm no rótulo o aviso de não conterem substâncias tóxicas
Não sei ao certo quem cunhou a expressão 3free, mas ela é velha conhecida nos EUA e Europa, até porque nos EUA e grande parte da Europa essa é a formulação BÁSICA de um esmalte, você NÃO PODE vender algo que contenha tolueno, DBP (dibutilftalato) e formaldeído, que são os principais agentes causadores de alergia.